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[Review] Glee S04E04 - The Break-Up

Não chora Rachel, porque eu choro também.



Não chora Rachel, porque eu choro também.

O que falar de Glee? Em quatro episódios marcantes, a série já desenha sua temporada mais humana e nos entrega nesse episódio que precede o tenebroso hiato, a prova que no quesito emoção a série sabe quando pegar seus fãs mais Gleetas pelo pé. The Break-Up foi anunciado como a hora mais avassaladora da série, o evento “heartbreaker” da Fall Season e nem mesmo os acordes das canções divulgadas antes dele ir ao ar, nos prepararia para o que vimos.

O cliffhanger da semana passada foi cliché, mas felizmente não foi tratado como tal. Fiquei feliz que os roteiristas trataram as reações do casal com a maturidade que a série adquiriu há algum tempo. Podiam ter colocado Finn para surtar, ou ver Rachel com desdém, mas o fator distância foi o peso maior, e ele se sentiu mais perdido do que irritado. Ver que o amor da sua vida cresceu e não é mais a garotinha que antes se refugiava nos seus braços, levou o antigo líder do New Directions a mais profunda sensação de solidão.

Particularmente eu passei a gostar muito de Finn na temporada passada, mas confesso que senti um retrocesso na evolução do personagem. Ele nem percebeu o que Rachel estava passando, e se preocupou mais em se encaixar naquele mundo do que tentar entender as ações dela e o medo de ser o eterno “Lima loser” afastou ainda mais a garota. A genialidade do texto de Ryan Murphy foi mostrada no paralelo da relação dos dois com a de Kurt e Blaine.

Se Rachel mostrou que estava disposta a abrir as portas do seu mundo para Finn, pois ela sente que a história dos dois ainda não acabou, Kurt mostrou mais uma vez que tudo o que conseguiu em NY não tem espaço para Blaine. Julgar a traição de Blaine não é fácil, mas ele não se sente mais parte do McKinley e Kurt mostrou que entre ele e a sua carreira, a segunda vem primeiro. Assim como Finn, a sensação de perder a pessoa que mais ama levou o warble a tomar a decisão mais fácil, porém a mais errada.

A performance de Barely Breathing refletiu tudo o que Finn e Blaine estava sentido, e aqui eu falo, as escolhas musicais do episódio nunca representaram tão bem os sentimentos a que faziam referência. A carga emocional já estava alta, mas foi na noite do karaokê do NYADA que tivemos o desenlace de tudo o que vimos ser construído em três anos. Após a intensa interpretação de Teenage Dream, que estimulou os casais a exporem tudo o que sentiam, só a dramática performance de Don’t Speak mostrariam real significado do rumo escolhido por eles.

Como se as dramáticas cenas dos vinte minutos iniciais já não fossem fortes o suficiente, somos levados para Ohio, mas precisamente para o McKinley, local onde tudo começou e estaria para começar novamente (a ideia de colocar os pequenos pontos do triângulo Marley – Jake – Kitty funcionou com a temática do episódio). O abraço desconsolado de um perdido Finn no prof. Schue foi tocante, e posso dizer que depois de todas as cenas de Finn na escola é quase certo que guiar o New Directions a mais uma vitória vai ser o ponto guia que falta em sua vida, e vou gostar de ver.

E de pequenas distâncias outro casal sofreu durante o episódio, mas tudo relacionado à Brittany e Santana foi mais cadenciado, pois nenhuma tinha aceitado o fato de que não estão mais juntas, elas escolheram não colocar a distância como impasse, mas ela existia e mais uma vez só pesou nas decisões tomadas. Foi lindo ver que Santana não pensou só nela, mas também em Brittany, quando a cheerio apontou que se sentia igual a assistente da Tina no trote bizarro do Left Behind, Santana nem pensou duas vezes, ver Brittany desolada é impensável para nós, imaginem para ela, assim Mine me fez chorar as lágrimas que eu nem tinha mais.

Qual fã não sentiu orgulho de ver a pequena menina com olhos de lua se tornar uma mulher? A cena mais bem escrita da história de Glee foi entregue ao final do episódio, todas as verdades que Rachel disse para Finn foi de uma profundidade e significado que eu já estava chorando quando ela entrou no auditório, Lea Michele mostrou quem é a dona da série e até a inexpressividade típica de Cory Monteith não atrapalhou a cena. Ao som de The Scientist apresentada com uma emoção ímpar, nos despedimos da nossa amada série por um mês, e tenho certeza que estarei fazendo mais e mais elogios a tudo o que ela nos entregar mês que vem.

Gleeksgonnagleeks: Quer comemorar? Teremos Glease em novembro, e de quebra a primeira aparição de Blake Jenner!
Gleeksgonnagleeks [2]: Sem ódio hoje, pois só amor define essa lindeza! Beijos Glee.

Músicas do Episódio:
Barely Breathing (Duncan Sheik) – Blaine e Finn
Give Your Heart a Break (Demi Lovato) – Rachel e Brody
Teenage Dream (Katy Perry – Acoustic Version) – Blaine
Don’t Speak (No Doubt) – Rachel, Finn, Blaine e Kurt
Mine (Taylor Swift) – Santana
The Scientist (Coldplay) – Rachel, Finn, Blaine, Kurt, Santana, Brittany, Will e Emma

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