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[Review] Nikita S03E02 - Innocence

Uma “nova” Division para o bem de todos. Será?


Uma “nova” Division para o bem de todos. Será?

Eu nunca duvidei da capacidade dos roteiristas de Nikita fazerem um bom caso procedural, afinal, em uma temporada completa que tem 22 episódios nem sempre se pode trazer reviravoltas para a trama. Assim sendo, eu lembro que na semana passada falei um pouco sobre os perigos de se tornar procedural, mas os famosos “casinhos da semana” funcionam muito bem para a série e em minha opinião eles estão mais para “casos lindos da semana”.

Quem chegou até aqui em Nikita não pode ficar reclamando sobre a fórmula que a série decidiu usar, principalmente se você levar em questão que as duas temporadas passadas foram basicamente a Nikita tentando derrubar Division, obstruindo os seus planos de acabar com cada pessoa de poder na face da Terra. Eu falo isso porque li em vários fóruns por ai que a série “decaiu” por causa disso, mas analisando os argumentos, me da a impressão que o problema não é realmente se tornar procedural, porém o fato da Division agora não ser mais o foco dos “casos”.

Realmente é necessário um pouco de adaptação. Eu me sinto um pouco culpado por não ter comentado sobre isso na review passada, talvez pelo êxtase da volta de uma das minhas séries do coração, mas hoje não vai passar despercebido. Estávamos acostumados com uma corporação maquiavélica, e comandados por gente da pior índole e é difícil se acomodar com essa nova Division. Mas se você olhar por outro lado, os vilões sãos os mesmos, eles continuam sendo os “agentes da Division”, só que de uma diferente perspectiva. Eu sei que pra muita gente a Division tem que ser megaevil e ponto, mas a temporada só começou e os roteiristas ainda não conseguiram comprovar do que são capazes.

E como eu estou falando tanto de casos, nada mais justo do que comentar o desta semana. Pois bem, nesta semana fomos apresentados a um ex-treinador de recrutas (o que ocupou o cargo antes do Michael). É claro que nós não soubemos informações o suficiente para nos importamos com o que ele faz ou deixa de fazer, mas eu me conectei muito rapidamente com a garota, Liza/Sarah/Jessica. Ela é destemida e forte, daria uma ótima agente, mas uma coisa que eu não consegui entender é porque dar uma pista tão avulsa quanto um verso do hino nacional do Paquistão, se você pode simplesmente falar o que está acontecendo.

Como de costume todas as cenas de ação foram muito bem feitas e a cena final tocando “Never Let me Go” ficou muito bem executada. Porque se tem uma coisa que Nikita nunca peca é a trilha sonora da série, que é envolta em músicas da Florence + The Machine. Achei muito lindo mais um dos momentos mãe e filha entre Nikita e Alex, sobre como a Nikita fala para a Alex levar a Liza até a casa dos pais dela porque era a vez da Alex salvar uma garota e não ser salva.

Observações:

- Birkhoff sendo o último a saber do noivado e tocando nas agitadas noites da Division. Amo essa cara.

- Nikita de mãe daria um ótimo final para a série, não acham?

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