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[Review] Glee S04E06 - Glease

“ Glease , McKinley, Bravo!”


Glease, McKinley, Bravo!”

Sou um gleeta de carteirinha e não sei qual a repercussão do episódio da semana, mas de uma coisa eu tenho certeza, não tenho absolutamente nenhuma crítica a fazer. Glee tem a tendência de cometer erros em episódios especiais, sendo o maior deles o excesso de músicas, o que me deixou feliz é que o fato da produção de Grease ter começado desde a semana passada, a redução dos números musicais, deu espaço para um roteiro inspirado, que foi da emoção a comédia em poucos minutos, tornando esse o episódio tributo mais coeso e interessante da série. Mas vamos a essa obra de mestre.

A série tem a arte de zuar com ela mesma e nos fazer rir horrores, mas em Glease, esse detalhe estava em alta. Eu ri da revolta do New Directions com a colocação de Finn como o mais novo mentor do coral (já que o "Palhaço Gorducho" não pode ser Professor, não é mesmo Sue?). Fiquei ainda mais feliz com o retorno dos épicos ataques de raiva da treinadora mais insana do McKinley. Poucos sabem que Finn é sim a escolha mais acertada para posição e, ao final do episódio, até o maior hater do rapaz tem de concordar que ele não fez feio em nenhum momento, bastava ver o olhar encantado do prof. Schue durante a encenação final.

Tivemos também o retorno da nossa querida Rachel, que caminha a passos largos e já está pronta para fazer um teste off-Broadway. O final definitivo do relacionamento com Finn removeu as barreiras que ainda impediam a jovem diva de trilhar seu próprio sonho. Infelizmente, Cassandra volta a atacar com armas ainda mais baixas. Confesso que não acreditei no papo de boa moça da professora megaevil, dando conselhos que até pareciam cabíveis, mas que no final só serviram para desestabilizar a autoconfiança de Rachel. Ficou na cara que ela não iria perder a chance com Brody, pelo menos Rachel agora sabe com quem está lidando e o embate será épico.

Ryder e Marley conquistaram em dois episódios o posto de casal mais adorável, e sozinhos ou não, eles carregaram bem os papéis de protagonistas do novo musical. A começar por Greased Lightning, tivemos uma recriação fiel da cena clássica em que Danny Zuko e sua gangue turbinam o carro e eu cantei junto. Blake Jenner me faz ter orgulho da minha torcida no The Glee Project a cada cena em que aparece. Já Marley, continuou sofrendo com as armações da asquerosa Kitty, e entrou num possível plot de bulimia que felizmente se encaixou perfeitamente. Desde que foi anunciada a inserção dessa trama, eu temi a abordagem, mas ela foi tão bem colocada que as possíveis discussões que serão levantadas farão todo sentido, quando vemos a mãe de Marley. Roteiro redondinho é assim.

Por uma armação de Sue (clássica e de volta à ativa), Wade perde papel de Rizzo, abrindo as portas para Santana dar as caras na escola e pegar o que é seu por direito. Não teve sentido algum, mas como Sugar bem aponta quem se importa? O que mais ri foi da piada com o descaso por Tina. Vai ser sempre assim e os produtores já entenderam que a tirada sempre vai arrancar risos dos fãs. A eterna cheerio badass, faz uma Rizzo única e ainda divide uma versão arrepiante de There Are Worse Things I Could Do, com Wade e Cassandra. Portanto, nada a reclamar.

Seguindo o conselho de Cassandra, Rachel vai junto com Kurt conferir a montagem do musical, e como eles temiam, o clima desconfortável pairou durante toda estadia dos dois na escola. Blaine ultimamente só me faz revirar os olhos, mas Kurt também está pegando pesado, afinal, ele teve uma grande parcela de culpa no fim do relacionamento. Já Rachel, demonstra orgulho ao ver um Finn mais seguro como co-diretor do musical.

Em meio a montagem, Ryder serve de apoio moral e tira Marley da enrascada que Kitty armou. O beijo do casal antes da emocionante performance de You’re the One That I Want foi tão espontâneo que eu me surpreendi.

Foi ao som da música que intercalou a versão da primeira canção cantada por Rachel e Finn, assim como flashbacks, que a jovem percebeu o quão difícil é reviver tudo aquilo, pior ainda foi ter de ouvir de uma maquiavélica Cassandra que Brody escorregou direto para sua cama. O mais importante de tudo isso foi a conversa final entre ela e Finn. Se em The Break-Up ele pagou de banana como sempre foi, agora foi sua vez de falar e tudo o que ele disse foi bem vindo, assim como as respostas de Rachel. Um término adulto e agora vindo dos dois lados. Já Kurt e Blaine foram bem mais ou menos, portanto, nem me importei.

A crítica final da montagem de Grease serviu, não só para animar o New Directions, mas para decretar o status das novas estrelas do coral, Marley e Ryder. Além, é claro, para provar que Finn está mais do que preparado para assumir a responsabilidade de comandar as seletivas. Afinal, o prof. Schue está certo, não há ninguém que ame mais o Glee Club que o bobalhão mais perdido do McKinley, será que ouviremos um “Mr. Hudson” daqui para frente?

Gleeks gonna gleeks: Pérolas de Brittany como a piada com Adele e a certeza de que Unique é Mercedes me fazem rir sempre.
Gleeks gonna gleeks [2]: Sam fala pouco, mas consegue ser engraçado mesmo assim.
Gleeks gonna gleeks [3]: Que o espaço destinado a Jake seja limitado a uma frase como foi nesse episódio. Eu agradeço.

Músicas do Episódio

Greased Lightning (Grease) – Blake e os garotos do New Directions
Look At Me I’m Sandra Dee (Grease) – Kitty
Beauty School Drop Out (Grease) – Blaine
Look At Me I’m Sandra Dee (Grease) – Marley
There Are Worse Things I Could Do (Grease) – Santana, Cassandra e Wade
You’re the One That I Want (Grease) – New Directions
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