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[Review] Glee S04E07 - Dynamic Duets


Em detrimento de minhas expectativas, Dynamic Duets me decepcionou um pouco. Não que ele faça feio aos excelentes episódios que o antecederam, mas ao final da homenagem aos heróis dos quadrinhos, a sensação que fica é a de que a escolha do personagem que moveu o tributo foi totalmente equivocada. Blaine infelizmente se tornou o integrante mais chato da temporada, e mesmo que sua obsessão por clubes fosse a justificativa necessária para colocar o plot em alta, a figura de Sam (ou Camaleão Loiro) teria sido uma escolha muito melhor e tenho certeza de que os roteiristas dariam qualquer jeito para inserir o tema da forma mais orgânica possível. Não foi dessa vez, mas pelo menos as melhores tiradas vieram do “boca de truta”.

Sou um fã de super-heróis, e fiquei feliz que a maioria do Glee Club ganhou alter egos que faziam referência aos maiores ícones desse universo (de Batman a Professor Xavier). Toda a loucura em torno dos mascarados começou com o aparecimento de um “sombrio” vilão. O novo (e “macho”) líder dos Warblers arquitetou um plano para trazer Blaine de volta a Dalton Academy. Tudo bem que a trama de sequestrar o troféu foi bem nonsense, mas gostei do que ela proporcionou. Blaine e o seu complexo de drama queen já cansou, e na verdade eu agradeceria se não tivéssemos que ver os Warblers outra vez. Sebastian foi um bom antagonista na temporada passada, mas os rouxinóis da Dalton são sinônimo de repetição, basta ver a pedante performance de Dark Side. A jogada do vilão Hunter funcionou, e Blaine ficou todo balançado para voltar para o lado negro da força. De tudo ali, a única coisa que gostei foram às referências, Hunter com o gato branco foi muito Blofield (007 é herói sim e mais “super” que muito protótipo).

Eu ri mesmo foi com o novo visual de Finn. Tentando encarnar de vez a figura do Prof. Schue, o rapaz tirou algumas roupas old style do armário, porém, continuou perdido e a sua primeira lição no Glee Club foi um desastre (Foreigner seria só uma variação de Journey). Como a mestre Beiste é sempre a conselheira mor (coitada da Emma), ela foi o nosso Yoda e jogou o lance dos super-heróis estarem ligados a sensação de liberdade, o que foi uma boa saída com o tema ideal: Duetos Dinâmicos na liderança do Super Clave de Sol, foi para se acabar com o ridículo. Se Finn citou Os Vingadores pondo as diferenças de lado para salvar o mundo, nada como juntar os mais desencontrados do coral.

Ryder e Jake continuam batalhando pela atenção de Marley, e agora que o primeiro entrou para o New Directions, o novo Puckerman tem muito que temer. Bem capenga o dueto dos dois, e olhe que os caras estavam de Superman. Porém, a falta de química durante a música foi condizente com a relação que eles dividiam e todo o lance da kriptonita levantado por Finn, nos entregou a parte mais emocionante do episódio. A cena em que Ryder desaba ao admitir que tem dislexia foi forte, e gostei muito do momento. Até Jake ganhou pontos comigo ao defender a mãe de Marley, fiquei feliz com tudo.

Marley e Kitty foram melhores na versão cartunesca e cheia de acrobacias da clássica Holding Out For a Hero (original de Bonnie Tyler, porém mais conhecida por ter sido cantada pela Fada Madrinha em Sherk 2). Kitty começa a acertar o tom de suas tiradas sarcásticas e destilou sensualidade, mas é a voz de Marley o que mais me encanta. Espero muito que esse lance de mosca morta seja tratado com mais cuidado, caso contrário cansaremos logo. Pelo menos os momentos finais já mostraram que a Woman Fierce foi uma ótima inspiração para a autoestima de Marley, deixando Kitty nem um pouco feliz.

Como já havia dito, foi Sam o responsável pelos momentos mais hilários e inspirados do episódio. Da excelente imitação de Bane (com direito a jockstrap como respirador) aos conselhos certeiros que deu a Blaine, eu só pediria mais tempo de cena para ele. Mesmo assim, tivemos a esfumaçada versão de Heroes, que culminou na missão final para resgatar o troféu de forma impagável, e por isso mesmo uma homenagem às eternas duplas dinâmicas dos seriados clássicos de super-heróis dos anos 60.

Com a segunda lição sendo um sucesso total, Finn já ganhou o primeiro momento fofo com seus alunos. Semana que vem temos seletivas, e a espera pelos momentos emocionantes, jurados loucos e participações especiais já me animam. A julgar por Some Nights o New Directions leva fácil o prêmio dos Warblers, mas eles ainda têm que treinar muito para chegar ao nível das regionais. Ansioso desde já.

Gleeks gonna gleeks: Mesmo não falando de Brittany (ou Cérebro Humano), ela e sua “parceira virtual”, Kiki, tiveram bons momentos.
Gleeks gonna gleeks [2]: Tina estava possuída no episódio. A Asiática da Convicção é a voz da crítica, seja citando as aparições repentinas de Santana, seja clamando por mais espaço.
Gleeks gonna gleeks [3]: Duas falas e contando. Esse é o status de Samuel Larsen na temporada.
Gleeks gonna gleeks [4]: Sam comparando a Dalton Academy a Estrela da Morte, Mordor e o Templo da Perdição de Indiana Jones, foram heróis para todos os gostos.

Haters can be haters: Aparição aleatória de Puck, quem pediu? Apenas de revirar os olhos.

Músicas do Episódio
Dark Side (Kelly Clarkson) – Warblers
Superman (R.E.M.) – Ryder e Jake
Holding Out For a Hero (Bonnie Tyler) – Marley e Kitty
Heroes (David Bowie) – Sam e Blaine
Some Nights (fun.) – New Directions
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