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[Review] Once Upon a Time S02E07 - Child of The Moon

Previsível em quase todos os sentidos, mas belo onde deve ser.


Previsível em quase todos os sentidos, mas belo onde deve ser.

Foi com essa sensação que eu terminei de ver Child of The Moon, que, não obstante, segue com a sucessão de episódios ótimos nesta segunda temporada. Depois do incrível episódio de Ruby na temporada passada, é bom vê-la voltar aos holofotes.

Ainda assim, não podemos deixar de notar em certos clichês, tanto em flashback quanto em Storybrooke. Nós sabíamos, desde o início, que não havia sido Ruby que matara Billy. Sabíamos também que provavelmente tinha alguma coisa a ver com Spencer/King George - aliás, este foi uma péssima adição ao episódio. A disputa entre Spencer e Charming teve testosterona demais e interesse de menos. A questão entre Red e sua mãe, no flashback à Terra Encantada, parecia já resolvida desde o início: era óbvio que a matilha não iria aceitar Snow; era óbvio que mamãe-Red ia tentar alguma coisa. Em relação à trama principal, este episódio não poderia ter menos surpresas.

A força de Child of The Moon, no entanto, esteve em seus pequenos momentos: ver Ruby em ação é sempre um deleite. Vê-la como lobo, então, já ganharia o episódio inteiro. A edição da cena em que ela e a matilha descobrem a floresta à noite foi, provavelmente, a melhor da série. Seus momentos em Storybrooke - principalmente com Belle - nos fizeram gostar ainda mais da personagem, que já goza do status de fan favorite.

No final, Child of The Moon serviu também para confirmar uma teoria minha. Semana passada, eu estava falando com uma amiga que, talvez, a chave para a volta de Storybrooke seria a conexão entre Henry e Aurora em seus sonhos - cenas belíssimas, muitíssimo bem imaginadas e postas em prática aqui. Teremos Snow e Emma (e quem sabe até mesmo Mulan e Aurora?!) de volta a Storybrooke logo, e, ao que parece, de forma inteligente e bem bolada. Incrível como já faz seis episódios em que elas estão perdidas na Terra Encantada - e, ainda assim, a história continua empolgante e rápida, sem parecer arrastada ou forçada como o "assassinato" de Kathryn na primeira temporada.

O episódio desta semana pode não ter sido o conto mais genial de todos os tempos, mas foram 40 minutos bastantes divertidos. Com certeza serviram para mover um pouco a mitologia da série, e para nos fazer gostar ainda mais de Ruby, também.
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