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[Review] Fringe 5x10 - Anomaly XB-6783746

 O garoto precisa viver.


 O garoto precisa viver.

Novamente nos encontramos no auge das emoções em Fringe, mais um daqueles episódios nos quais lágrimas se transformam em cachoeira. Fringe é exatamente isso, uma série que nos deixa tão conectados com os personagens que chega a ser difícil pensar em viver sem eles e teremos que aprender a viver com esta falta daqui alguns dias.

Novamente a resistência precisa da ajuda da Nina Sharp para uma tecnologia que permita falar com o pequeno Observador, já que ele não responde a Olivia como na timeline anterior, pois não há uma ligação sentimental entre eles. Walter, Olivia e Peter vão para um depósito pegar a outra parte da tecnologia para que Michael possa se comunicar com um deles, mas quando estão lá Olivia percebe que Windmark e seus capangas estão lá também, lendo a mente de Darryl Hastings. 

Windmark descobre que alguém do Ministério da Ciência está ajudando a resistência e, em sua busca, consegue chegar até Nina e o seu ajudante, o Dr. Hastings, lendo-o na procura de alguma informação, mas ele nem precisaria disso já que os Legalistas conseguiram rastrear o sinal dela. Quando Olivia liga para Nina e a avisa que foi comprometida, seu mundo acaba. Ela se sente perdida, deslocada, sem saber ao certo o seu rumo e entra novamente no laboratório escondido da Massive Dynamic onde o garoto está. O mesmo faz uma ligação com ela e se comunica de sua forma especial. Ela vê Windmark pelas câmeras de segurança e esconde o garoto porque sabe que ele é importante e é fundamental para os planos de Walter.


Quase que instantaneamente, Windmark chega e Nina está ali parada em sua cadeira; nada de fugir, nada de lutar. Ele tenta lê-la para saber do garoto e da equipe, mas ela não permite, embora ela saiba que não há como prolongar isto. Mas ela revida as palavras anteriores dele ao comparar os humanos com animais e compara ele e todos os outros observadores como lagartos, pois não possuem emoções, não se relacionam, apenas procriam, apenas evoluem e continuam sendo seres primitivos. Ele, revoltado, manda prende-la, mas ela rouba a arma de um legalista e mira para Windmark e para os outros observadores, mas sabe que atirar neles seria em vão, não adiantaria já que a tecnologia permite a eles se esquivarem. Havia apenas uma forma de manter todas as informações e todos os segredos sobre a equipe e o garoto: danificando seu cérebro; dando um tiro na própria cabeça, Nina Sharp nos deixa como uma heroína, como alguém que a todos esses anos de Fringe nos ensinou uma pequena mensagem no fim: morrer com dignidade. Nos ensinou também a ter uma linha entre a razão e a emoção e, não menos importante, ela nos ensinou a fazer sempre o que é certo para a maior parte e não para nós, a fazer sacrifícios quando preciso.

Nina, nossa heroína, foi capaz de fazer até o pequeno Observador chorar e o até então carrancudo Walter também. Olivia ficou chocada e também pudera, ela era praticamente sua mãe nesta nova timeline e lá no fundo ela sabe disso e mesmo que por ventura ela não saiba, nós sabemos que desde o piloto Nina sempre admirou Olivia e vice-versa.

O episódio acaba com a ligação entre Walter e Michael, com uma resposta inesperada que nos deixa mais perguntas, com imagens que antecedem a fala “O garoto precisa viver” e nela não vemos apenas um garoto, mas três: Peter, Michael e September; ou melhor: Peter, Michael e Donald.
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