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[Review] Fringe S05E08 - The Human Kind

Badass Olivia de volta!


Badass Olivia de volta!

Mas não é isso que chama a atenção em The Human Kind, um dos melhores episódios da quinta temporada de Fringe. Os produtores sempre afirmam que a série é dividida em capítulos, e este episódio serviu para reafirmar isto: além de toda a trama e todas as reviravoltas geniais, The Human Kind fechou com maestria o arco de sofrimento e luto pela morte de Etta.

Na abertura do episódio, já poderíamos ter uma ideia do que se trataria. Anna Torv e sua magnífica atuação foram centrais neste episódio, mais focado em Olivia: todos os seus momentos poderiam facilmente ser considerados seus melhores da série. É incrível o que Torv consegue fazer: mostrar-nos tudo o que uma personagem está pensando a partir de seus olhos, suas expressões faciais; quase como se fosse o narrador de um livro nos dizendo as palavras exatas de tudo que está acontecendo. Porém, as emoções que ela nos passa não podem ser descritas em palavras - e é isso o que a faz uma tão boa atriz. 

Claro, seguimos em frente com o plano de Walter; mas, cada vez mais, o plano tem sido usado apenas como desculpa para o inicio de debates altamente filosóficos, provando, mais uma vez, que Fringe é uma série humana. Sobrenatural, paranormal, ficção-científica, sim - porém REAL, como problemas reais; com mal real; com sofrimento real. Desta vez, estivemos diante de Simone. Se ela tivesse aparecido uns 25 anos atrás, talvez fosse investigada pela divisão Fringe, mas hoje, é somente uma anomalia. Assim como Olivia. E de que serve essa anomalia, se o impossível está tão presente em cada Observador que se vê andando pelas ruas? Serve de esperança. Simone agarrou-se à esperança por sua anomalia. Olivia se agarrou à esperança por todas as anomalias que havia visto... inclusive sua própria. 

Obviamente, não podemos deixar este episódio sem mencionar... badass Fringe division! Peter e Olivia - principalmente ela - voltaram à forma! Vamos concordar que ver Windmark levando umas boas porradas foi revigorante para todo fã de Fringe. E Peter também mereceu algumas das que levou. Porém, a melhor parte foi como a equipe técnica conseguiu lidar com cenas tão difíceis, tanto de Peter quanto de Olivia: a direção se provou mais uma vez ótima, capaz de criar todo o suspense necessário e depois de arremessar tudo para todos os lados. A luta entre Observadores pode se consagrar como uma das mais épicas da série até aqui, bem como a sagacidade de Olivia para escapar de seus sequestradores. Ressalto novamente: cada momento de suspense provou-se perturbador e empolgante como nunca.

Mas, se não fosse pela emoção, não seria Fringe: momentos como a cena final, ou a conversa entre Peter e Walter, ou o sorriso de Olivia ao recuperar a bala de Etta, são altamente inspiradores. Quase como se o amor dos personagens existisse realmente; quase como se os personagens fossem reais. E é realmente uma pena que não sejam. Mesmo com toda sua tristeza, todas suas perdas, o amor de Fringe é real. Muito mais real do que o amor que muitos já sentiram. 

Agora, faltam somente cinco episódios para o fim da temporada. É quase como se o caminho estivesse limpo agora, e nós pudéssemos seguir por várias direções diferentes. Agora que este capítulo está fechado, está na hora de começar outro... o que espera a divisão Fringe?
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