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[Review] Fringe S05E09 - Black Blotter

Walter vs Walter


Walter vs Walter

Antes que as coisas fiquem mais loucas do que o Walter chapado e vocês comecem a perguntar do Yuri, bem, ele foi apagado da timeline. Na verdade não, o Yuri está sem acesso a internet e eu farei a Review desta vez. Sou o Jeff Alves, assim como o Yuri sou escritor, além de ser dono da página Frases de Fringe no Facebook.

No começo já sentimos aquele gostinho de reta final. Peter sem conseguir dormir por causa dos efeitos colaterais por quase ter se tornado um observador e como sempre Olivia está ali, esbanjando sentimentalismo assim como no fim do episódio passado e parece que os produtores permanecerão com isto, a história de casal perfeito o qual Peter e Olivia formam, mesmo depois de tantas perdas. O episódio é focado no Walter e era necessariamente isto o que estava faltando. Walter no desespero para tentar lembrar o plano para derrotar os observadores acaba por consumir ácido e ficar chapado logo no momento o qual a equipe mais precisa dele, quando o rádio pego no universo de bolso começa a funcionar com uma mensagem codificada.


Logo podemos perceber que o Walter não está como nos episódios “Brown Betty” ou “LSD”, ele tem uma certa tristeza no olhar e isto se deve pelo medo dele em se tornar o Walter que era anos atrás, um ser prepotente e com complexo de Deus. Logo sua consciência se manifesta de três formas: a boa como Nina Sharp e uma fada e a outra como Carla Warren, sua assistente que morreu no laboratório. Carla passa o episódio todo jogando as verdades sobre Walter, sobre o que ele poderia fazer e o que ele fez, fazendo Walter sentir-se culpado por tudo o que já ocorreu na série (o que explica o glyph code GUILT) e com razão já que ela tinha avisado Walter para não cruzar para o universo paralelo assim como Nina, e foi a negação dele que fez todos os problemas surgirem e os produtores souberam encaixar isto com maestria.

Por outro lado temos Peter e Olivia tentando descobrir de onde vem o sinal do rádio. Como sempre Fringe tem todo aquele jogo sentimental e foi assim que mostraram Peter sentindo que não merecia a Olivia e nem tudo o que ela fez por ele até hoje, mas ela não liga, por que? É o amor! Fringe sabe descrever certinho o que é o amor de verdade e é isso, ser forte mesmo depois de tudo o que ocorreu, estar ali do lado da pessoa quando ela mais precisa e não deixar que pequenas coisas abalem isto. Mas é neste meio tempo que eles acabam por achar um verdadeiro cemitério de observadores e fidelistas, além do corpo de uma pessoa muito importante da timeline antiga que morreu ao tentar salvar a ralé, Sam Weiss.

Olivia sabendo que aquele não era o lugar correto para a procura eles partem para outro, agora numa ilha, a verdadeira fonte do sinal. Na ilha encontram uma casa onde vive uma família que ajudava a resistência e é com eles que encontram o “Inner Child” – chamado de Michael por eles, deixado lá por Donald que provavelmente está morto; mas não seria fácil para eles deixar o garoto ir, pois de tanto tempo ali eles passaram a ter uma certa ligação emocional com a criança tratando-o como se fosse um filho.

No final presenciamos Walter preso em suas memórias, na sua culpa, em tudo aquilo que Carla tinha dito a ele em vida, tudo aquilo que poderia ter salvo a humanidade e que faria com que não houvesse quaisquer Fringe Events ou dominação por observadores, mostrando exatamente como ele se sente com tudo isso em relação as pessoas de seu passado e o que ele fez com cada uma quando ainda era aquele homem antes do procedimento cirúrgico que o tornou no qual agora ele é. Fringe mais uma vez encerra um episódio com emoção ao mostrar essa dor do Walter que não é apenas em perder o Peter como imaginávamos, e se no anterior mostrou o quanto o amor é importante, neste mostrou o arrependimento pelos atos errôneos que cometemos.
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