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[Review] Glee 4x11 - Sadie Hawkins

Uma metáfora para auto-confiança.


Uma metáfora para auto-confiança.

Sempre parece que o hiatus de Glee dura mais que os de qualquer série, nesse meio tempo quando vejo outra comédia, sinto falta dos diálogos ágeis, das piadas inteligentes e claro, do show musical que a nossa queridinha costuma entregar. Eu nem imaginava que o episódio de retorno me faria tão feliz. O motivo? As músicas escolhidas, o ponto essencial para elegermos uma hora favorita. O melhor é que depois de Sadie Hawkins, mais da metade das músicas cantadas, foram direto para o meu player de loop eterno, ou seja, no final das contas gostei muito de tudo o que vi e ouvi.

Escolher Blaine e Tina para comandarem os principais plots do McKinley foi mais do que acertado. O episódio já começa com um Sam paranoico (e hipnotizando Blaine) pela mais nova teoria da conspiração: os Warblers trapacearam nas seletivas ao utilizar algum tipo de anabolizante. Aquilo foi tão insano que por um momento eu achei que seria apenas mais uma das excelentes piadas destinadas ao boca de truta, porém mais tarde descobrimos que a coisa era realmente séria. De perto a tudo isso, acompanhamos uma reunião do grêmio, onde Tina revela sua ideia para levantar a estima das meninas que dividem um novo clube (To Young to be Bitter, ri alto na hora) com ela e Sugar, o primeiro baile anual Sadie Hawkins.

Da festa onde são as mulheres que convidam seu par, as garotas ganhariam a chance de não correr o risco a ter de ficar sozinha no baile. Foi tudo muito bem pensado e a coisa melhorou ainda mais quando Coach Beiste sugeriu que Finn utilizasse a ideia para movimentar e animar o Glee Club, agora mais nômade que qualquer refugiado de guerra. As meninas tiveram de cantar para fazer o convite e foi Tina que me surpreendeu com a hilária e constrangedora declaração falha para Blaine, ao som de I Don’t Know How To Love Him.

Pela primeira vez na temporada, a trama de Nova York soou deslocada para mim. Eu queria muito ver Kurt entrando no NYADA e ele até segurou bem as cenas que rimaram diretamente com o velho dilema de ser ou não um loser do coral como no McKinley, porém tudo ficou meio avulso e preferi as aventuras amorosas do pessoal de Lima. É justo dizer que vale um comentário para o segundo momento vergonha alheia, pois a versão romântica de Baby Got Back cantada pelo novo paquera do Kurt, ficou bizarra, mas muito engraçada. Infelizmente, foi Rachel que estava bem chata com todo o mimimi do “viva o momento” para depois não entender um pequeno atraso do Brody, ou seja esquecível.

Como não amar Brittany e seus diálogos cheios de metalinguagem? Às vezes me pego pensando na genialidade da personagem e só admiro mais o trabalho dos roteiristas. Ela explicando como seus números musicais geralmente começam é para matar qualquer um. Tell Him foi fofo e ainda serviu para me fazer gostar mais do Jake, que aceita o pedido da Marley sem nem piscar.

Quando Ryan Murphy disse que os romances surgidos no episódio explodiriam nossas cabeças, ele não estava brincando. Se Tina gostando de Blaine já é engraçada por tudo, imaginem Blaine sentindo o mesmo pelo seu vice-presidente. As trocas de confissões sobre a boca e as imitações de Daniel Craig do Sam só reforçaram o possível sucesso do triângulo amoroso. Outro casal que pasmem, também funcionou para mim, foi Kitty e Puck. Os dois são tão odiáveis que juntos ficaram fofos, toda vez que Glee consegue dessas mágicas eu sou só elogios.

Mas era o baile que todos estavam esperando e posso dizer que mesmo sem um evento catastrófico ou algo do tipo, foram as músicas cantadas por lá que deixaram o clima do episódio ainda mais pastelão. No Scrubs e Locked Out Of Heaven ganharam performances inspiradíssimas (e sensuais) dos garotos e garotas do New Directions. E fofura não faltou durante os discursos de auto-estima e claro, trocas de olhares românticos. 

O cliffhanger deixado não poderia ser mais casado com tudo que vimos até hoje na série. Quase me estouro de rir ao ver que a explicação para o sucesso acrobático dos Warblers nas regionais foram doses maciças de testosterona, o melhor de tudo foi ver o gordinho sunshine como delator por não ter aguentado tanta macheza no rabo (oi?). Se Glee tivesse voltado menos ela, eu estaria reclamando, mas é quase impossível não terminar o episódio com um sorrisão no rosto. Estamos de volta meus queridos gleeks.

Gleeks gonna Gleeks: Zizes retornou e eu gostei.

Gleeks gonna Gleeks [2]: Bem que as imitações do Sam poderiam ganhar um episódio especial. Seria simplesmente sensacional.

Gleeks gonna Gleeks [3]: Becky possuída é sempre motivos de risos descontrolados.

Músicas do Episódio:
I Don’t Know How To Love Him (Jesus Christ Superstar) – Tina
Baby Got Back (Sir Mix-a-Lot) – Adam e The Apples
Tell Him (Vonda Shepard) – Marley e Brittany
No Scrubs (TLC) – New Directions Boys
Locked Out Of Heaven (Bruno Mars) – New Directions Girls
I Only Have Eyes For You (The Flamingos) – Ryder
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