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[Review] Once Upon a Time 2x12 - In The Name of the Brother

Entre culpa e novas saídas.


Entre culpa e novas saídas.

É quase indiscutível que o ritmo assumido por OUAT nessa temporada já desanimou boa parte dos fãs acostumados com a costura genial que vimos no primeiro ano, mas a cada semana eu luto bastante para encontrar o brilho na série que um dia eu amei. Fui ver o episódio sem grandes expectativas e, talvez por me dar ao luxo desse autocontrole, eu tenha gostado de algumas das decisões tomadas, ainda que não tenhamos tido nada memorável.

A continuidade dada ao embate entre Hook e Rumples na linha de Storybrooke, foi correta e o mais importante de tudo é que a presença do estranho que atravessou os limites da cidade guiou boa parte do empasse (estranho mais necessário) e nos levou mais uma vez ao passado do Dr. Whale. Essa abertura para outros universos desde a aparição de Jefferson, sempre me animou muito, o problema é que a série não se detém a algo tão promissor e muitas vezes incluir reinos e novas histórias soa desnecessário. Não reclamo, pois eu particularmente adoro o mundo sem cor e Wonderland.

O homem do “mundo exterior”, não ficou nada bem depois que atropelou Hook e foi no centro médico que a Távola Redonda da Floresta Encantada começou a discutir a possibilidade de deixar ele morrer, afinal, como bem apontou Leroy, nenhum ali iria querer os plots destrutivos de Splash e E.T.- O Extraterrestre, onde a humanidade explora o desconhecido como se fossem verdadeiros animais. Eu sabia que todos ali eram bons demais para concordar com tal coisa, mas é justo Dr. Whale que fica indeciso ao lembrar o que uma decisão errada, causou a ele no passado.

No mundo onde a ciência substitui a magia, Victor Frankenstein achou no acordo feito com um Rumples colorido, a oportunidade de colocar sua pesquisa para frente e orgulhar o seu descrente pai. Só que ao ser responsável pela morte do irmão mais novo, o cientista se desespera e vê no seu trabalho a única saída possível para evitar que seu pai o despreze ainda mais. Foram as hediondas escolhas de Victor que levou ele a um verdadeiro inferno, onde a culpa pelo estado deplorável do irmão, após o sucesso com os corações de Cora, foi maior do que o sentimento pela sua morte. O paralelo feito com o agora Whale de Storybrooke foi muito bom. Afinal na história de Frankenstein, essa dúvida sobre quem é o monstro e quem é o homem, cabe ao atual estado do doutor.

Se Hook conseguiu realizar com sucesso o plano de destruir o amor de Rumples, a cena da xícara renunciada (e quebrada) foi bem triste, Cora vai no mesmo caminho. A megera conquistou Regina facilmente ao se mostrar arrependida para logo depois destilar veneno e apontar qual seria a verdadeira escolha de Henry no final de tudo. Nossa Evil Queen continua se destacando sempre, mas é justamente por conhecer sua mãe como ela realmente é, que não acho que Cora vai ter passe livre para tocar o terror em Storybrooke tão facilmente.

Ruby e Whale fizeram um belo par. A conversa dos dois no cais inspirou o médico a salvar o visitante. Porém, como nada é o que parece, o cara sabe exatamente onde está e se lançou como o mais novo mistério da série. Henry também abriu um leque de possibilidades ao revelar total desconhecimento da verdadeira identidade de Whale. A maldição de Regina é ainda mais extensiva do que imaginávamos e outros mundos foram afetados. Como tudo isso vai se encaixar eu não sei, o que quero ver é a primeira viajem de Rumples e Emma, para rastrear Bael. E aí, ansiosos?

P.S.: Piada sobre Mary Margareth ter pegado Whale foi engraçada, “We were cursed” sempre cola não é mesmo?

P.S.2: Alguém mais pensou na possibilidade maluca de Regina ser filha do Rumples depois do selinho sensual que Cora deu no Lord das Trevas?

P.S.3: Hook é canastrão, mas tem as melhores cantadas.
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