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[First Look] Zero Hour 1x01 - Pilot

"Uma tempestade a caminho!"


"Uma tempestade a caminho!"

Histórias sobre caça ao tesouro sempre atraíram muita gente. Ainda mais se forem aquelas histórias cheias de aventura e enigmas a serem desvendados. A clássica cinessérie Indiana Jones, ou mais recentemente A Lenda do Tesouro Perdido e Código da Vinci exploram bem esse tema. E é com essa premissa muito popular que a ABC estreia sua nova série Zero Hour. O episódio piloto foi liberado com antecedência (a estreia é apenas dia 14). Assim foi possível conferir esta série que tem deixado muita gente com um pé atrás. Posso dizer que Zero Hour não faz bonito, mas também não decepciona. 

A mente por trás da série é Paul Scheuring (Prison Break), e a direção do piloto ficou a cargo de Pierre Morel (Carga Explosiva), o que explica o bom ritmo do episódio. Somos levados para o ano de 1938 em plena Alemanha Nazista. Lá presenciamos dois membros da Ordem Rosa-Cruz, uma sociedade secreta (daquelas que todos sabem que existe, como a Maçonaria, outra sociedade com presença constante em histórias do tipo), que investigam experiências Nazistas e resolvem esconder um precioso tesouro milenar. Tesouro que, se cair em mãos erradas, pode levar a destruição do mundo.

Assim chegamos ao dias atuais. Em Nova York conhecemos nosso protagonista Hank Gallison (Anthony Edwards, ER) e seus ajudantes na Revista O Cético Moderno, Arron e Rachel, além de sua esposa Laila. E é quando Laila é sequestrada por um misterioso mercenário que se inicia o ritmo frenético do episódio. Com o passar do tempo revela-se que um relógio comprado por Laila contém o segredo sobre "Nova Bartolomeu". E lançando enigmas e pistas é que estamos presos a uma história relacionada ao Apocalipse em um evento conhecido como Zero Hour. Existem doze relógios espalhados pelo mundo que protegem o tesouro milenar de mãos maléficas. A ideia de viagem pelo planeta também é aplicada, só no piloto passamos por Alemanha, EUA, Canadá e Ártico. Outros países também devem ser visitados com o tempo.

Não me aprofundarei em detalhes da história pois espero que você confira o piloto. Zero Hour não conta com personagens carismáticos, mas também não tem ninguém irritante. Temos, por exemplo, a obstinada agente do FBI, Rebecca, que deve auxiliar Hank na caçada por Vicent, o mercenário, para encontrar sua esposa. Vicent e Hank tem uma estranha ligação que deve ser explorada daqui em diante. Arron e Rachel  também fazem uma boa dupla.

A sensação de Déja vú é grande, isso porque a série apresenta temas já conhecidos e explorados pelos filmes citados no início do texto. Mas como se trata de uma série, e esta precisa durar muito mais que um filme, vale a pena dar um chance para conferir o que pretendem os roteiristas. Por isso recomendo o Pilot.

Zero Hour pode parecer pretensiosa demais, como aparenta o discurso inflado de Nobert Peter Steink IV ao fim do episódio, e esse pode ser seu grande erro. Temos que esperar a resposta da audiência na Season Premiere. A pressa em contar a história pode ser um fator negativo também, mas como o piloto tem a missão de impressionar, devemos esperar um roteiro mais bem cuidado nos próximos capítulos. Do contrário a série corre o risco de se tornar bem risível. Se você curte histórias do tipo, confira o piloto! Se tem apenas curiosidade confira também. Agora, se você não gosta desse tema, passe longe de Zero Hour. Enfim, é uma proposta arriscada, mas que pode dar certo se trabalharem bem o potencial apresentado.

Considerações Finais:

- Um link para saber mais sobre a Ordem Rosa Cruz.

- A primeira temporada deve contar com treze episódios.

- Siga @CelsoLandolfi. Lá comento tudo que assisto. E deixe seu comentário! Sua opinião é sempre bem vinda.
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