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[Review] The Carrie Diaries 1x05 - Dangerous Territory

Deixando todos rubros.


Deixando todos rubros.

Se tiver algo que eu posso falar sobre essa série tão consistente na fall season, é que a estabilidade criada desde o piloto tem seguido Carrie Diaries até este momento, onde tira a vergonha da sala e deixa todos rubros, com aulinhas de sexo em fita cassete e coisas remotamente impossíveis de se encontrar na nossa vida.

Finalmente a personagem mais querida da série ganhou merecida notoriedade, elevando o nível de timidez aos céus e deixando qualquer um que estivesse assistindo ao episódio com as maçãs do rosto vermelhíssimas. Foi canalhice em excesso dos roteiristas colocarem algo assim no roteiro, algo como uma vídeo aula sobre sexo, e deixando a cena rolar com ingenuidade, digna de palmas.

E as aulas que Walt emprestou para Mouse conseguiram deixar Seth, além de satisfeito, elevando o nível de bitchness da série. Bitchness que também veio com Carrie e sua primeira ida ao Upper East Side, no momento em que Carrie Diaries foi numa tentativa (Bem sucedida? Talvez?) de entrar num mundo de quem está órfão de Gossip Girl.

O empasse criado por Carrie na janta, com a ex-namorada de George, nos leva ao clichê extremo de garota do interior que namora jovem da cidade, mas em suas diferenças, entre todo o luxo e glamour, tem uma alma infantil e mesquinha. George não procurava muito, e encontrou na ingenuidade e beleza de Carrie, o que ele queria além daquele mundo luxuoso e único.

Confesso que ‘torci’ para Carrie se engatar com George e esquecer menino Sebastião, que só foi útil nesse episódio para atrapalhar o teste de direção, por mais que ainda ache que foi tudo uma alucinação mal feita e num péssimo contexto. O planejamento que eles queriam alcançar era válido, mas imposto numa hora errada.

Seguindo o conceito do episódio, que era adentrar em novos e perigosos territórios, quem entra nesse contexto é Tom, tentando superar sua ex-mulher, ao atropelar alguém aleatório na rua, percebe que tem o tempo de deixar rolar. A perda de sua aliança talvez tenha sido um sinal de que está na hora de deixar a sua mulher descansar em paz e perceber que está livre, leve e solto para novos relacionamentos, queira ele ou não.

Já o território perigoso quem tem tenacidade o suficiente de conquistá-lo é Mags, enfrentando frente a frente a (tentativa de uma) bitch da série, Donna LaDonna, num confronto sobre quem ficaria com o Dinner, que foi além disso. Era uma questão de orgulho sobre Carrie e Sebastian, e mostrar que não é necessário ter o garoto, mas sim manter a reputação de quem mandava naquela bagaça.

Mags lutou com unhas, dentes e bunda, e venceu numa batalha exaustiva, com direito a muitas bundadas, batatas fritas jogadas aos ares e um jogo infame de Sebastian sobre Donna. No final, quem fica com a mesa e o Dinner para si é Mags, mesmo com as palavras finais de Carrie, continuo achando que a batalha foi vencida e cada segundo valeu à pena para conquistá-la.

O fato é: Carrie Diaries conquistou! Conquistou um público, conquistou uma história que é relativamente estável, gostosa de acompanhar e deixando sempre com uma vontade de querer o mais, insuficiente nos 42 minutos em nossa tela. A audiência, que havia dado uma melhorada, voltou para a mediocridade, e o medo fica de quem ficou órfão de Sex and The City e Gossip Girl, fique órfão de Carrie Diaries também.

P.S.: Quem sentiu falta de Dorrit? N-I-N-G-U-É-M.
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