[Review] Glee 4x12 - Naked
Sem roupas, mas com emoção.
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Sem roupas, mas com emoção.
Não é nenhum pouco difícil falar sobre um episódio que com certeza vai figurar entre os favoritos da maioria dos fãs de Glee. Essa dificuldade desaparece fácil, quando paramos para pensar no quão genial foram as piadas, tiradas (de roupas) e claro, os números musicais. Tudo tão amarrado e nonsense, que nem mesmo os vícios de Lord Tubbington em apostas e comida, conseguiram bater, por exemplo, a Penthouse de Sue Sylvester que circula pelo mercado negro da pornografia.
Podemos dar todo o crédito para o
retorno do New Directions a Sam. O cara descobriu a conspiração megaevil de Hunter e tirou os Warblers
da competição. Se tudo já não fosse divertido, eu teria rido ainda mais do
plantão de notícias que abriu o episódio, onde tivemos direito a Hunter se
revoltando com a principal crítica dos haters
da série, a de que a maioria dos estudantes são mais velhos do que a idade que
dizem ter, na melhor definição, a piada foi genial. Mesmo com essa virada no
jogo, o glee club ainda tem de
conseguir uma boa grana para fretar o ônibus até Indianapolis, eis que Tina
(que está no seu melhor momento) dá a ideia de um calendário sexy onde a
rapaziada do coral deve posar em fotos um tanto quanto quentes.
Tudo poderia soar como uma
desculpa barata para a série ter mais shirtless
e só assim bater o canal CW, no
quesito “caras descamisados”, porém como Kitty (também excelente) bem apontou,
são as mulheres que movem a economia mundial (alô Crepúsculo!) e essa é a forma
mais fácil de ganhar um bom dinheiro. Tudo acertado para o evento mais saliente
da escola, ganhamos então a mais nova edição do Fondue for Two, com a participação da “voraz” fã de Jogos Vorazes, a senhorita Marley Rose.
Mesmo no clima pastelão, a segunda abordagem para nudez, se deu na entrevista
de Brittany, estou falando da nudez emocional. Foi bonito ver a insegurança de
Marley e Jake em dar um passo adiante, pegando como base a velha discussão
sobre o primeiro “eu te amo”.
Em Nova York, foi Rachel que teve
destaque. Almejando um avanço na carreira, a jovem resolve que já é hora de
fazer sua primeira cena de topless. O
problema está na própria cegueira de Rachel, que mal começou a construir o seu
sonho e acha que passos tão arriscados vão lhe garantir superioridade. Vi
muitas pessoas comentando que ela aceitar fazer a cena, demonstrou uma certa
involução no crescimento visto desde a terceira temporada, mas eu não acho
isso. Querendo ou não, Rachel ainda é jovem e mesmo estando ali, não é muito
diferente da pequena diva do McKinley que tanto incomodava o pessoal do coral.
Todas essas respostas podem ser tiradas da belíssima performance de Torn, o dueto de Rachels que já está
entre as minhas cenas favoritas da série.
Sam também continuou com um
merecido plot. Depois de tirar notas
inferiores a de um macaco no SAT (Brittany foi tão gênia que tirou a maior), o
boca de truta resolveu compensar a decepção se entregando de corpo e músculos a
fazer o calendário do McKinley um evento Sam Evans. Para mim, Sam sempre foi o
personagem masculino mais engraçado da série, as pegadas metrossexuais com as
imitações hilárias conferiam a ele o mesmo apelo que Brittany tem com tantos
fãs. Aquela aula de como ser bonito no vestiário foi a cena mais divertida do
episódio e eu nem falo das caras e bocas durante Centerfold/Hot In Herre.
No McKinley também tivemos Sue e
Finn na velha e boa guerra fria, dessa vez envolvendo a hipocrisia da
treinadora. O que mais gosto é que Finn não tem medo como Prof. Schue e
enfrenta a gigante de igual para igual (até porquê eles tem quase a mesma altura).
Depois da jogada com a Penthouse, deu
para perceber que Sue vai gostar ainda mais de ir contra alguém capaz de
utilizar as mesmas tramoias que ela.
Se ficar sem roupa não é problema
para Sam ou talvez para Rachel, o mesmo não se aplica a Artie. Ainda que o
cadeirante tenha tido pouco espaço para o seu drama, ele foi tão bem inserido
que eu comprei seu desconforto com muita facilidade. O desconforto também deu
vazão as declarações tão esperadas por Jake e Marley, mas vocês acham mesmo que
precisaria de alguma frase maior depois de tanto amor ao som de A Thousand Years e Let Me Love You?
Com Rachel tendo certeza que a
nudez precoce é uma alavanca para o Oscar, sobrou para Kurt tentar uma
intervenção. Chamar as duas pessoas que mais enfrentaram dificuldades no
passado foi certo e a dobradinha Santana/Quinn em Nova York, promete render
boas coisas, tanto é que depois do aviso das amigas, Rachel percebe o quanto
sua decisão foi precipitada e prefere adiar o avanço um pouco mais. Eu tiraria
os gordinhos desnudos da cena em que o trio canta Lovesong, afinal já estava de bom tamanho ver tanta sobressalência.
Já falei e repito, desde Dynamic Duets, Blam vem se mostrando a
melhor dupla de amigos na série. O apoio que Blaine deu ao seu amigo foi para
emocionar mesmo. O vídeo que reforça os feitos de Sam (bem além do seu físico)
foi engraçado (ouvir Trouty Mouth
sempre é impagável) e capaz de nos deixar bobos, por ver uma cena tão simples e
bonita. E depois de tudo, Sam ainda estende o seu reforço a Artie, e fica de
roupa nas fotos finais. Foi um episódio memorável e que só podia ser finalizado
com o mágico vídeo de This Is The New
Year, o New Directions volta prometendo bater qualquer concorrente.
Gleeks gonna gleeks: Mesmo sem
falar muito, Wade/Unique consegue me fazer rir um bocado.
Gleeks gonna gleeks [2]: Outra
amizade bem legal é a do Ryder com Jake, os caras estavam hilários na disputa
de ombros e braços.
Gleeks gonna gleeks [3]: Que
mantenham o tom de Kitty dessa forma.
Gleeks gonna gleeks [4]: As
faculdades de Brittany foram para chorar de rir, Stanford and Sons. Awesome.
Músicas do Episódio:
Torn (Natalie
Imbruglia) – Rachel.
Centerfold/Hot In
Herre (The J. Geils Band/Nelly) - Jake, Ryder, Sam, Blaine, Joe, Kitty e Cheerios.
A Thousand Years Part. II (Christina Perri) –
Jake e Marley
Let Me Love You (Ne-Yo) – Jake
Lovesong (Sara Bareilles) – Rachel, Santana e
Quinn