[Review] The Good Wife 4x14 - Red Team/Blue Team
The Good Wife agora entrando na avenida, o samba enredo da escola, “seu recalque bateu e voltou” é uma das músicas mais tocadas de 20...
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The Good Wife agora entrando na
avenida, o samba enredo da escola, “seu recalque bateu e voltou” é uma das
músicas mais tocadas de 2013.
Pra quem não ficou convencido que
The Good Wife melhorou nos últimos três episódios, aqui está a prova final.
Tudo, absolutamente tudo, funcionou. Nenhuma trama chata e sem sentido e
nenhuma reciclagem de estórias. Aquele ótimo roteiro a que tínhamos nos
acostumado voltou. Eu simplesmente amei cada segundo deste episódio que,
aliás, se chama Red Team/Blue Team.
Nós começamos o episódio sabendo
que a palhaçada da Lockhart/Gardner acabou. Não teremos mais essa reciclagem da
2ª temporada, ponto positivo. Segundo nos contou David Lee, todas as dívidas
foram quitadas e, para surpresa geral da nação, eles ainda iam sair com lucro
enorme no final do ano, de nada menos que 133 milhões de verdinhas. Os sócios,
que normalmente só pensam neles mesmos, resolveram que não iriam mais aceitar a
entrada da Alicia, Cary e os outros associados de 4ª ano na parceria, porque
não queriam dividir o lucro com mais ninguém. Eu posso dizer que algumas
pessoas não gostaram muito dessa decisão, mas isso eu comento mais embaixo.
Paralelamente a festa, Will e
Diane se preocupam em defender o seu cliente. Ele está sendo acusado de
homicídio culposo, porque uma menina de 16 anos morreu de intoxicação depois de
beber um dos produtos da sua empresa, o energético Theif. Muito receoso de ir
ao tribunal e perder, ele pede para que seja feito um “julgamento de mentira”,
com filmagens ao vivo, aonde iria se montar um tribunal igual ao da corte de
Chicago, chamar-se-ia um júri de verdade, assim como um juiz de verdade, para
que ele pudesse ter uma ideia de como tudo ia ocorrer. Além disso, para que
tudo fosse muito real, Will e Diane pediram para que a Alicia e o Cary
formassem uma equipe (Red team), que iriam representar os advogados de acusação
no tribunal.
Enquanto eles planejavam suas
estratégias para o tribunal “fake”, David Lee soltou uma bomba sobre eles, a
qual já comentei aqui. Os dois, decididos que aquilo não ficaria assim,
reuniram-se junto com os outros advogados que não iriam ser promovidos como
prometido, e resolveram tacar o terror nos sócios, induzindo que eles iriam
montar uma nova firma e levar todos os clientes deles junto.
Eu achei muito fofo o Cary
convidando a Alicia para uma parceria, criarem juntos uma nova firma.
Florrick/Agos & Associados... Acho que fica muito bem. Mas o que eu gostei
mesmo foi menina Julianna dizendo o porquê de ela ter levado o Emmy de melhor
atriz. Toda raiva comprimida no tribunal, enquanto fazia de tudo para bater o
Will, mas o ápice com certeza foi no escritório, ela gritando com ele. Confesso
que não gostei do beijo, estou achando que a Boa Esposa tá mais rodada do que
catraca de ônibus em horário de pico. No fim, Alicia ganha a parceria para
desestabilizar a “rede” dos associados de 4ª ano (mais o Cary, que na verdade
nem sequer devia ter sido promovido). Gostei muito dessa evolução na
personagem, e tenho certeza que ela não vai deixar barato toda a humilhação que
ela passou pra chegar ali.
Também quero reiterar que o plot
político do Peter e do Eli só está funcionando por causa da lindíssima Elsbeth.
Ela faz tudo ficar engraçado, e aquela situação muito mais orgânica. Amei a
reviravolta dos grampos, só não entendi de onde veio toda aquela cara de pau do
agente do Departamento de Justiça, eu espero coisas assim de Wendy-Scott (que
sem nenhum motivo aparente sumiu). Enfim, espero que o Eli saia dessa
enrascada, e muito mais do que isso, espero firmemente que Carrie Preston entre
para o elenco regular da série.
Observações:
- O que será de Clarke Hayden
agora que a Lockhart/Gardner saiu da falência? Fiquei com a impressão que tudo
se resolveu em um piscar de olhos, se você ver a situação do episódio passado,
todos estavam ferrados, e hoje, todos estão mais ricos do que eram antes.