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[Review] Once Upon a Time 2x13/14 - Tiny/Manhattan


2x13 - Tiny

No momento estou feliz. Já disse aqui que OUAT era uma das minhas séries favoritas quando nos entregou uma primeira temporada que beirou a perfeição, mas infelizmente aquela velha maldição (só a da série foi quebrada) do segundo ano inconsistente, caiu sobre a minha queridinha. Na verdade, tenho que agradecer o fato de que esse retorno veio com tudo que a série tem de melhor: uma história amarradinha, releituras inteligentes e efeitos especiais cretinos que nos fazem sorrir pela ousadia mais do que significante. 

A primeira participação de Jorge Garcia como o gigante já tinha sido ótima, porém conhecer a história de Anton e o Pé de Feijão, com direito a Jack (no Brasil seria João) sendo mulher e estando ligada ao irmão gêmeo do mal de Charming foi excelente. Tá aí um exemplo de conexão bem construída (beijos Belle) e que coube direitinho com o mito dos feijões mágicos e claro, para explicar a descrença de Anton com a humanidade.

Em meio a tudo isso, Cora foi uma presença constante mesmo sem dar as caras, pois Regina quem representou a megera. Acho compreensível a revolta de Regina após Emma levar Henry para fora da cidade, só que como Snow bem apontou ela não devia explicações. Isso alimentou ainda mais o ódio que Cora vem incitando na filha, o que a levou a dar a forma real de Anton, trazido a Storybrooke por ser o único capaz de recomeçar a plantação dos feijões mágicos.

As perseguições pela cidade foram ridículas e por isso mesmo divertidíssimas (Leroy tentando entender o nome de Charming foi hilário). Ao fim de tudo, Anton recebeu ajuda daqueles por quem guardava mais rancor, os humanos. Logo, o lado bom da cidade ganhou um reforço e tanto para possível batalha que se aproxima quando Cora der as caras de verdade.

O trio Emma, Henry e Rumples, não se mostraram muito (Manhattan foi o episódio deles), porém a dinâmica da chegada ao mundo normal me agradou bastante, o principal motivo veio justo da reação de Rumples ao ver o quão impotente ele é sem magia. Portanto, posso dizer que em meio a referências (os cogumelos e o Jabberwocky de Wonderland) e mais um pouco de foco, OUAT vai voltando muito bem aos trilhos encantados da fantasia.  

P.S.: Alguém me ensina como suportar Belle!

P.S.2: Ainda perdido com o novo estranho. 

2x14 – Manhattan


Finalmente! Quando o episódio que todos esperavam, chega com uma qualidade acima do que estamos acostumados, até parece que OUAT não tem mais problemas. E não foi só no roteiro que Manhattan me conquistou, afinal, as atuações dos principais personagens da série estavam impecáveis, sendo fácil se emocionar com as decisões do velho Rumples e claro as escolhas e revelações de Emma.

As teorias sobre a identidade de Baelfire sempre convergiram para um só local e mesmo estando certos desde o começo, assistir a execução não foi menos surpreendente. Neal, o pai de Henry é também filho de Rumples. E todo o significado de um twist desses chega como o maior acerto de toda temporada. Ponto para os roteiristas, que podiam ter se enrolado mais uma vez, porém optaram pelo óbvio e claro mais cabível.

Os flashbacks contando mais do passado do Senhor das Trevas foi o maior destaque do episódio. Eu me comovi com tudo. Utilizando de mais um daddy issue (a covardia do pai de Rumples) para justificar o desejo do pobre Rumplestiltskin em se superar diante da esposa (Milah despertou o meu ódio logo que apareceu), os roteiristas criaram a gênese do amor de um pai pelo filho e ainda justificaram a onisciência do vilão, com a enigmática (e espetacular) figura da vidente.

Não bastasse tudo isso, as revelações bombásticas e constantes nos dias atuais, despertaram as mais variadas reações, da burrice de Charming ao tentar entender os novos parentescos que andam brotando na sua família, à tristeza de Emma ao perceber pelas palavras de Henry, que não agiu tão diferente de Regina. O doloroso diálogo entre Neal e Rumples também mereceu destaque e confesso minha total complacência pelo feiticeiro.

Nos entregando bem os arcos finais dessa temporada, que prometem ser mais dramáticos que os do ano passado, Manhattan é desde já um dos melhores episódios da série. Se Cora, Regina e Hook vão continuar maquinando sem controle, ao mesmo tempo em que Rumples acha que matar o seu neto vai garantir a permanência de sua ambiciosa forma de poder, a colisão de todos esses plots não poderia ser mais aguardada por mim, obrigado pelo retorno as origens Once Upon a Time.

P.S.: Agradeço um episódio solo da Vidente desde já. Referenciar O Labirinto do Fauno com tanta classe já valeria a nota máxima do episódio automaticamente.
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