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[Review] The Vampire Diaries 4x12 - A View to a Kill

Mais próximos da linha de chegada.  


Mais próximos da linha de chegada. 

O episódio dessa semana é um prato cheio para os que reclamavam da falta de ação na série, tudo porque a famigerada corrida pela cura está quase coroando a equipe vencedora, embora esteja longe de acabar. Kol não é mais um obstáculo, todas as equipes foram dissolvidas e os membros foram reunidos por um objetivo em comum. Trata-se de um grande novo grupo que abre mais espaço para inconstâncias que os anteriores.

Outra grande informação, que acaba por fragmentar as equipes, é a real intenção de cada um deles. Klaus não quer a cura para fabricar mais híbridos ou para ninguém. Por que ele teve todo esse trabalho? Imagine-se no lugar dele. Alguém que tem mil anos de vida e sem nenhum objetivo, até que aparece uma aventura ou uma oportunidade para ocupar sua vida. Um mistério preparado para ser solucionado. Agora, some o fato de ser o vampiro mais egoísta conhecido e que, como bem pontuou Damon, faça maldades por fazer, sem nenhum propósito. Aí está a sua chance. 

Claro que a raiva por ver seu irmão ser morto na sua frente é um excelente motivo para jogar tudo para cima. Contudo, sempre desconfiei que a verdadeira razão de Klaus persistir na busca seja de um “hobby” (?). Ele tinha o seu exército de híbridos, antes para se defender de seu pai que o procurava por anos, e depois basicamente como companhia, só que nunca foram essenciais para alguma meta. Não se justifica, então, esse sôfrego em querer para ontem seus “amigos” de volta, ainda mais depois do que aprontaram com ele no nono episódio dessa temporada. 

A única dúvida que fica é o destino do grupo. Repare que, no momento, não há nada que impeça Klaus de sair do cárcere de magia e arrancar a cabeça de todo mundo com direito, novamente, a músicas natalinas. E agora? Bom, isso é assunto para a mestre Katherine, que, só para constar, está na hora de reaparecer. 

Diferentemente dela, Caroline e Tyler não fizeram falta mais uma vez. Sei que serei apedrejado, mas nunca gostei de Tyler e, de uns tempos para cá, não tenho o mesmo carinho por Caroline desde que ela começou a ser mais fofoqueira do que engraçada. E também porque temos uma nova vampira loira favorita: Rebekah.

Por um instante, pensei que Rebekah não realizaria seu sonho de frequentar um baile colegial, afinal, a moça sempre é alvo de armações e, por isso, não consegue se divertir sem pensar que está sendo usada. O fato de almejar a cura é um indício de que ela não “desligou” seus sentimentos e nos faz simpatizar pela sua causa, sem contar seus momentos com Stefan que continuam provando (não que precise) como são bons juntos. Pena que vamos ter que despedir dela, já que o spin-off está a todo vapor. 

Enquanto isso, seu irmão aprontou muito dessa vez. Kol foi bem esperto ao passar pela casa de supetão e forçar que o acordo de paz saísse de imediato. Assim como sua irmã, ele é muito desconfiado e logo sacou que era armação. Mas infelizmente, com sua morte, ficamos sem saber algumas valiosas informações sobre Silas, que ele apenas mencionou os lugares que ouviu falar dele. Se o time tivesse um pouco de cuidado, poderia averiguar essa história melhor, já que descobrimos um boato com um quê apocalíptico na história. Está todo mundo tão preocupado com encontrar a cura, que ninguém, a não ser Kol, pensou nas consequências que desenterrá-la acarretaria. 

Atenção especial também ao retorno da verbena no cenário. Dá vontade de parabenizar pessoalmente quem teve essa ideia de colocar tudo no reservatório de água, em vez de queimá-las. Logo, toda vez que precisarem, terão uma “arma” contra vampiros em qualquer lugar. Só nesse episódio, a novidade foi desfrutada duas vezes e imagino que é só o começo. Quem disse que o pai da Bonnie seria inútil? 

Por falar na família Bennett, a mãe vampira compareceu à reunião de família. Para os que não se lembram, ela se tornou vampira por causa da Elena e partiu logo em seguida sem deixar muitas explicações para a filha. Por isso a implicância com a amizade da filha, apesar de que sua autoridade como mãe não tem efeito sobre uma bruxa dotada de magia expressão, nem mesmo usando um pó mágico para enfraquece-la. Queria saber um pouco mais sobre essas bruxas que tentariam retirar a expressão de Bonnie (a frase soou estranha, eu sei, mas, se pensar bem, faz sentido). 

É notável o quanto ela está mais poderosa agora. OK, eu digo a mesma coisa toda review, mas é porque todo episódio temos uma mostra disso. E por mais que ainda se resume a balões estourando, armários se abrindo e vampiros sendo paralisados, entendo que essas cenas sejam uma prévia do que está por vir e que tudo o que ela antes fazia com dificuldade não é mais problema. Posso ter a alma ou gosto de uma adolescente, mas gostei da cena em si, fiquei convencido. 

Algumas pessoas reclamaram da falta de ritmo do episódio. Devo concordar, mas sob uma circunstância: se o espectador não tivesse curtindo o episódio desde o começo. Como estava absolutamente envolvido, amando cada segundo, a transição de cenas entre a luta de Jeremy (caçador) com Kol e a de clima romântico com Stefan e Rebekah, por mais que sejam emocionalmente opostas, não foram um incômodo. Além de obedecerem a ordem cronológica, uma serviu para atiçar a curiosidade para a outra. 

Então, preparados para o que vem por aí? “Here we go”. 

P.S.: Repararam que Stefan apagou todas as fotos de Elena do celular? Amo esses detalhes bobos. 

P.S. 2: Eu tenho que aprender com Kol a jogar no Xbox. Sou um desastre. 

P.S. 3:Which arm is it? Is it left or right?”. Eu ri disso. 

P.S. 4: Ainda bem que existe SMS, não é? Senão ninguém teria privacidade em Mystic Falls.
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